segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Dormir muito reduz risco de doenças cardiovasculares


Uma investigação científica demonstrou que quantas mais horas de sono se tiver, menos risco há de contrair doenças de foro cardiovascular.
Dormir uma hora a mais por noite pode reduzir o risco de calcificação das artérias, um dos primeiros sintomas das doenças cardiovasculares, de acordo com um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (Jama), citado pela BBC.
A investigação revela que a hora suplementar de sono equivale a uma diminuição de 17 milímetros de mercúrio da tensão sistémica, sendo que pelo menos 12% dos 495 participantes no estudo - voluntários de boa saúde na faixa dos 40 anos - começaram a ser vítimas de calcificação nas artérias ao longo de um período de acompanhamento de cinco anos.
As artérias calcificadas foram descobertas em 27% dos participantes que dormem menos de cinco horas por noite, taxa que caiu para 11% nos que dormem entre cinco e sete horas. No caso dos que dormem mais de sete horas, apenas 6% tiveram calcificação das artérias.
Os benefícios do sono, para as artérias, parecem mais significativos nas mulheres, mas não foram verificados entre as raças, segundo os investigadores.
Fonte: MSN Notícias

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Estudo: egípcios antigos já sofriam doenças cardiovasculares



A arterioesclerose não é doença das sociedades modernas; os ricos egípcios do tempo dos faraós já sofriam da doença, como atestam múmias submetidas a aparelhos modernos, como os tomógrafos, sugere um estudo divulgado nesta quarta-feira no Journal of the American Medical Association (JAMA).
"As enfermidades cardiovasculares estão onipresentes em nossas sociedades modernas e, apesar das diferenças entre os modos de vida de hoje e dos tempos antigos, descobrimos que eram recorrentes na alta sociedade egípcia há vários milênios", explica o médico Gregory Thomas, professor de cardiologia da Universidade da Califórnia (oeste) em Irvine, um dos autores do estudo.
"Esta descoberta faz-nos pensar que deveríamos, talvez, olhar mais além dos fatores de risco modernos para compreender realmente esta enfermidade", acrescentou. Os principais fatores de risco são, atualmente, uma alimentação rica em gorduras, a falta de exercícios físicos e o tabagismo.
Para verificar se a arterioesclerose esteve presente, particularmente, no Egito antigo, uma vez que o faraó Merenptah (1213 a 1203 antes de nossa era) teria morrido da doença aos 60 anos, o doutor Thomas e outros cardiologistas americanos e egípcios decidiram investigar mais. Merenptah ou Merneptah foi o quarto faraó da XIX dinastia egípcia do Império Novo. O nome Merenptah significa "Amado de Ptah".
Com a cooperação de egiptólogos e especialistas na preservação de cadáveres, foram selecionadas 20 múmias do Museu de Antiguidades egípcias do Cairo para uma tomografia, com atenção especial no sistema cardiovascular. Os cientistas descobriram que nove das 16 múmias que ainda possuíam artérias identificáveis, ou o coração, depois do processo de mumificação, apresentavam calcificação coronariana.


Fonte: http://noticias.terra.com.br/


Em 2007 morreram 22 mil mulheres vítimas de Doenças Cardiovasculares


As doenças cardiovasculares afectaram, em 2007, mais quatro mil mulheres do que homens, sendo actualmente nove vezes mais fatais do que o cancro da mama. Para minorar o impacto destas patologias, a campanha Mulheres de Vermelho, promovida pela Fundação Portuguesa de Cardiologia, visa alertar as mulheres entre os 40 e os 60 para a necessidade de fazerem rastreios e mudarem estilos de vida.As doenças cardiovasculares causaram a morte a 22 mil mulheres em 2007, revela a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC). Estas patologias afectaram, nesse ano, mais quatro mil mulheres do que homens, sendo actualmente nove vezes mais fatais do que o cancro da mama. O impacto destas doenças tem motivado a intervenção de várias sociedades e instituições. A campanha Mulheres de Vermelho, promovida pela FPC, visa alertar as mulheres entre os 40 e os 60 para a necessidade de fazerem rastreios e mudarem estilos de vida.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o enfarte do miocárdio matam, em conjunto, nove vezes mais mulheres do que o cancro da mama, frisa a FPC. Luís Negrão, assessor médico da fundação, explica que "a mulher, enquanto está em idade fértil está protegida, podendo cometer excessos sem que a tensão arterial ou os níveis de colesterol subam. Mas, depois, paga com juros de mora". Enquanto os homens têm estes problemas mais cedo, as mulheres começam a revelá-los mais tarde e "a doença é mais intensa e mais incapacitante", diz o médico.Idália Moniz, secretária de Estado da Reabilitação e um dos rostos da campanha em 2007, refere que se "pretende que as mulheres tenham mais cuidado com a alimentação, façam exercício físico e meçam os seus níveis de colesterol, gordura ou tensão arterial. O normal é só o fazerem quando já tiveram algum percalço", lamenta. Com a pasta da reabilitação, recorda os momentos de visita a centros especializados, não só pelo sucesso que têm na recuperação dos doentes, mas sobretudo por "encontrar homens e mulheres cada vez mais novos em tratamento e com um olhar completamente apavorado". Muitos destes doentes ficam total ou parcialmente incapacitados para trabalhar. Dados do Ministério do Trabalho e da Solidariedade revelam mesmo a inactividade de 71% dos portugueses com deficiência, apesar dos vários programas que visam a integração.No caso da alimentação, há medidas em estudo, como a redução do teor do sal em alimentos ou a restrição da venda de determinados produtos em máquinas. Quanto ao desporto, Idália Moniz admite haver "mais pessoas a praticar exercício físico, mas o número é manifestamente insuficiente". Sobre as críticas de falta de espaços para o exercício, é peremptória: "Andamos permanentemente a deitar as culpas à falta de espaços, quando vemos em todo o mundo aglomerados de pessoas a praticar sem estruturas. Penso que falta aos portugueses um bocadinho de força de vontade".